domingo, 23 de dezembro de 2012

A Diversidade Sociocultural Brasileira e seus Preconceitos

A sociedade brasileira é repleta de preconceitos e discriminações que cria espaços de segregação (separação) de grupos que são diferentes em atitudes, orientações sexuais e comportamentos sociais, seja na Escola, no Trabalho, no dia-a-dia, etc., sendo que é necessário que possamos estabelecer reflexões a respeito do reconhecimento do "Outro" como um indivíduo que obtém direitos e deveres como qualquer outra pessoa, independente de sua orientação sexual ou partidária, apenas para dar alguns exemplos. A diversidade de um povo está realmente em seu pluralismo: sociocultural, religioso, étnico-racial, sexual e comportamental. A Escola é um aparelho ideológico que reproduz o preconceito e a discriminação ao "diferente", e o processo de elaboração de novas formas de exercitar o pensamento é justamente discutir causas, consequências e atitudes que modifiquem aquela realidade de segregação, quer seja religiosa, sexual ou sociorracial. Os olhares devem partir de perguntas rotineiras como "O que é ser diferente", ou diria, "Ser diferente é um direito?". Será que eu irei conseguir respeitar alguém estando alienado em meu preconceito? A diversidade tem uma classificação, realmente, ampla, isto é, em seu contexto cultural, social, sexual, étnico, de cor da pele, etc, desse modo, a tal diversidade se mostra em todas as suas faces. Os preconceitos e discriminações, que são conceitos diferentes, compõem fatos sociais que, em última instância, devem ser trabalhados em sala de aula para que sejam discutidos e problematizados, com o intuito de gerar novos conhecimentos e visões de mundo em sociedade. Logo, compreender o diferente é uma tarefa complexa. O desafio de 'descobrir' como chegar ao 'respeito' entre todos e todas está lançado...
Imagens: do Google e foto no "automático" com as crianças da Comunidade Quilombola de África-Laranjituba, Moju, em evento de Educação em Saúde.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Arraial do Pavulagem

O Arraial do Boi Pavulagem é uma manifestação cultural que faz parte do patrimônio artístico de Belém e da sociedade paraense há 25 anos. O arrastão de pessoas concentradas na "Escadinha" da Estação das Docas (cerca de 10 mil) costuma sair aos domingos durante toda a Quadra Junina em um cortejo colorido, contagiante, saltitante, dançante e cantante, fazendo a alegria dos brincantes que acompanham os festejos de São João. Após o arrastão, que "sobe" a Av. Presidente Vargas (Centro de Belém), o espetáculo musical continua na Praça da República durante as belas tardes ensolaradas do mês de junho na "Cidade das Mangueiras". É um maravilhoso teatro ao ar livre. Orgulho de ser paraense! Parabéns aos idealizadores e bravos lutadores do projeto que, anualmente, mantem a nossa alegria com as piruetas do boi mais “pavulagem” do Estado do Pará!
Fotos de Ariana da Silva: Arrastão chegando na Praça da República; Boi Pavulagem, pávulo; O Boi e sua Tripa; O colorido da festa.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dia de chuva em Belém

Foto de Ariana da Silva: A chuva, as mesas.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Projeto ISSAR/UNICEF/UFPA

Projeto de Desenvolvimento Solidário e Sustentável da Comunidade do MOLA/Cametá (PA): Identidade – Direitos – Qualidade de Vida

Em parceria com o ISSAR - Instutito Saber Ser Amazônia, a UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância e a UFPA - Universidade Federal do Pará, o Projeto Mola Sustentável e Solidário, que envolveu 11 comunidades de remanescentes de quilombos da Amazônia, da cidade de Cametá, Estado do Pará, fez um recente levantamento sobre a situação socioeconômica, antropométrica e de saúde de famílias das localidades do Mola, Tomázia, Bonfim, Ilha do Frade, Itapocu, Itabatinga, Limoeiro do Ajurú, Muturacá de Cima, Juaba, Cametá e Belém. O objetivo do projeto é compreender a realidade social de populações quilombolas na Amazônia com a finalidade de fomentar políticas públicas para os locais, quais sejam: na área da saúde, economia solidária, educacional e outros. Os resultados estão em fase de conclusão, sendo que o evento contou com a adesão de uma equipe multiprofissional, no qual organizou a pesquisa de campo com com profissionais da medicina, enfermagem, gestor de recursos ambientais, sociólogo, economista, historiadores, ciência politica, antropólogo, educação física e outros apoiadores. Em breve, os resultados da pesquisa serão publicados no site do ISSAR: http://www.issar.org.br

As fotos que seguem abaixo foram realizadas durante a pesquisa de campo no mês de Janeiro de 2012


Fotos Ariana da Silva e Roseane Tavares: no automático, com a equipe na comunidade do Mola e voltando para Cametá na "voadeira".