Museu de Arte Sacra, Cidade Velha
Espaço destinado a discussões, comentários, informações e dados a respeito do Meio Ambiente Amazônico, com o objetivo de divulgar fatos ocorridos através dos conflitos sociais e das conquistas dos trabalhadores que habitam a região, além de indicar a Educação Ambiental como um dos caminhos de preservação da Amazônia e do Ser Humano.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
"Meu "quilombo" tá lindo como o quêêê??"
O Dia da Consciência Negra é um momento de reflexão.
De exigir direitos históricos.
De reclamar dívidas inquestionáveis e quase irreparáveis.
De construir identidades étnicas, sociais e intelectuais.
Zumbi, Mandela, Franz Fanon, Zélia...
Ilustres que disseram não aos processos de dominação colonial européia e que nós tentamos diuturnamente compreender os seus legados de resistência contra as relações de poder até hoje impostas pela desigualdade e exclusão social em que negros e negras, mulheres e homens, que edificam a história do país, na maioria das vezes, continuam em situação social degradante, mas que, através dos movimentos sociais de construto étnico, fazem-se ouvir nos quatro cantos do Brasil.
Na comunidade de Itacuã-Miri, no Município do Acará (Pa), Agosto (2010), o rito: "Meu quilombo tá lindo como o quê?", cantado ao som de atabaques, com as saias rodadas no salão de festas de um Encontro de Mulheres Negras que delimitavam a sua história política de inclusão social, ressoa na minha lembrança como uma bela canção de pessoas que estão em busca de inclusão de fato (étnica, social, legal, jurídica, etc.), de melhorias, de participação social, de liberdade de expressão política e religiosa (que, no mito da democracia "racial", aparentemente existe) e, especialmente, lutam pelo reconhecimento do Estado e que ainda hoje configuram o limiar entre o passado e o presente histórico da sociedade brasileira.
Lembrar do Dia da Consciência Negra é uma forma de reafirmar o processo de resistência social e de identidade étnica em processo de construção, uma atitude política que precisa ser diariamente debatida para que as relações humanas e sociais sejam realmente democratizadas, de fato e de direito.
Texto e Fotos (Itacuã-Miri): Ariana da Silva
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Culturalismo
Baseado na teoria social de Franz Boas, o Culturalismo constitui os ensinamentos da Antropologia Norte-Americana a partir das décadas de 20/30 e que está associado ao chamado particularismo histórico, tendo como argumento a caracterização das culturas humanas através de processos e elementos históricos específicos, baseado nas condições ambientais, que podem criar ou modificar elementos culturais diferenciados, no esclarecimento dos fatores psicológicos que atuaram na configuração da cultura, assim como busca mostrar os efeitos que as conexões históricas tiveram sobre o desenvolvimento da cultura de cada comunidade, aldeia ou povo estudado, rejeitando sobremaneira o método comparativo em antropologia social, criticado como generalista e de limitação científica.
O Culturalismo de Boas marcou o desenvolvimento de uma investigação histórica precisa, com o estudo criterioso, lento e cuidadoso de fenômenos locais e que pretendia através do detalhamento histórico proceder, em cada área estudada, a busca de evidências culturais com o intuito, entre outros, de reconstruir a história do desenvolvimento das idéias de cada cultura, estabelecendo, desse modo, a conexão histórica e de singularidades entre as populações humanas a fim de constituir o estabelecimento de leis gerais tendo como indicador a história real como base de suas deduções.
O método de abordagem do Culturalismo está baseado no estudo das mudanças dinâmicas na sociedade observada no tempo presente e na habilidade para dar conta dos processos que levam ao desenvolvimento de certos costumes em áreas geográficas pequenas como também no interesse de esclarecer as complexas relações de cada cultura individual. Boas analisou a psicanálise freudiana como um aspecto importante da compreensão emocional da vida social, porém reforçou a tese de que as impressões da infância, do comportamento social do homem em seus primeiros hábitos nem sempre estão conectados por atitudes que se estabeleceram antes da memória começar a operar e o fenômeno da linguagem é um exemplo que diferencia a idéia de Freud, porque os conceitos gerais sobre ela ainda são desconhecidos em sua totalidade e que não remetem necessariamente ao estágio de consciência até que se comece o estudo sistemático da gramática e dos processos lingüísticos, porém acredita que a teoria da psicanálise ajudou na compreensão de fenômenos simbólicos em interpretações subjetivas das culturas humanas em suas particularidades.
Nesse contexto, a classificação do Culturalismo como um ramo da Antropologia Social é importante no sentido de desenvolver estudos que caracterizam “processos” pelos quais estágios culturais ocorreram, não apenas analisando os costumes, crenças, rituais e lendas em si mesmos, mas procurando dar conta sobre as razões pelas quais os fenômenos culturais existem, para, finalmente, descobrir a história de seus desenvolvimentos e de suas variações, esforçando-se também para encontrar as causas psicológicas comuns subjacentes a todos esses processos socioculturais, que são eminentemente históricos.
O Culturalismo oferece uma dura crítica ao Método Comparativo, que conceitua como um estudo falho, baseado na “evolução uniforme” da cultura humana e que, na ótica de Boas, indica certo desprezo às singularidades históricas e de suas respectivas particularidades. O autor relata que a história humana não deve ser generalizada, pois acredita ser improvável que a mente humana obedeça às mesmas leis em todos os lugares e que idéias universais se constituem em um problema de método, citando, entre outros, que o Totemismo ou a Arte Primitiva constituem-se por fenômenos similares e étnicos que provavelmente se desenvolveram a partir de diferentes fontes.
Os estudos que deram base ao Culturalismo tem relevância em suas análises históricas por apresentarem em suas abordagens diversas fontes de conhecimento, caracterizando o pensamento antropológico do início do Século XX e que continua a influenciar muitos pesquisadores até os dias de hoje. Estudos sistemáticos sobre raça, tipos humanos, imigração, etnologia, cultura, integração social e sociedades antigas são apenas alguns exemplos de sua praticidade na elaboração de explicação da realidade social que nos cerca, tendo como norte o detalhamento de costumes em suas relações com a cultura local e total da comunidade estudada, especialmente no que se refere aos aspectos históricos propriamente ditos, assim como em análises psicológicas dos diversos processos simbólicos que circundam as culturas em questão.
A importância fundamental do Culturalismo para o pensamento antropológico consiste na elaboração de um método que tem como eixo central a caracterização dos aspectos históricos das culturas humanas a fim de elucidar conexões presentes ao passado cultural das populações estudadas, com o interesse de observar a reconstrução histórica através da constituição de uma lei geral baseada no particularismo histórico, das histórias reais de povos e de suas tradições culturais, assim como analisar os processos e as interações sociais entre os homens por meio de suas instituições, como o casamento, a utilização de máscaras, a arte primitiva, as simbologias religiosas, as conseqüências da imigração e dos tipos humanos em suas formas corporais e étnicas (que acredita ser instáveis), na decodificação e discussão sobre raça enquanto elemento unificador das diversas culturas humanas, baseado na freqüência de ocorrência de populações que se identificam dentro de grupos diferenciados, não apenas pelo fator biológico, mas especialmente, por seus aspectos sociais e culturais, por assim dizer.
Boas, em sua crítica ao evolucionismo, faz uma análise histórica sobre as culturas humanas, dando origem aos estudos do relativismo cultural, pois acredita que a difusão cultural aconteceu em várias direções em estágios de desenvolvimento diferenciados.
Radcliffe Brown, analisando o método de Boas, responde às críticas oferecendo o Método Comparativo como um objeto de estudo capaz de criar uma lei geral que compreenda a característica universal do pensamento humano, através dos paralelos e similaridades entre as manifestações culturais de diversos povos, especialmente em estudos comparados sobre o Totemismo Australiano e o Norte Americano, baseado na análise de “oposição” entre significados simbólicos totêmicos, que chamou de “união de opostos”, um conceito de Heráclito e que tem seus primórdios na filosofia chinesa de pelo menos quatro mil anos, esclarecendo, por exemplo, que o sistema de metades exogâmicas prevê uma generalização de casamento por troca e que a comparação entre as culturas humanas são deduções baseadas em aspectos que vão do particular para o geral, do geral para o mais geral e assim, chegando ao universal, em relações que vão desde inimizade e luta, de acordo e desacordo e de solidariedade e diferença, dizendo ainda que o método histórico precisa de uma análise geral da vida social e que, se assim não fizer, estará praticando apenas uma historiografia ou no máximo, uma etnologia da vida social.
O fato é que o particularismo histórico de Boas e as análises comparativas de Brown são complementares. Ambos são fundamentais para os estudos teórico práticos do pensamento antropológico do Século XXI, respeitadas suas singularidades metodológicas, sendo que podem ser aplicados em diversos campos da antropologia, seja no campo social, arqueológico, biológico, cultural ou lingüístico, caracterizando sua interdisciplinaridade e composição científica estrutural da sociedade humana.
Texto: Ariana da Silva
Foto IDEA/2010: Ariana da Silva
Bibliografia:
Boas, Franz. “Instabilidade de tipos humanos” In Stocking jr., George W.. (org.) A formação da antropologia americana 1883-1911/Franz Boas. Rio de Janeiro, Contraponto/EdUFRJ, 2004 [1909]: 258-263.
Boas, Franz. “Mudança na forma cultural dos imigrantes” In Stocking jr., George W.. (org.) A formação da antropologia americana 1883-1911/Franz Boas. Rio de Janeiro, Contraponto/EdUFRJ, 2004 [1908]: 244-258.
Boas, Franz. “Raça e Progresso, 1931” In Castro, Celso (org.) Franz Boas. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro, Jorge Zahar editor, 2004 [1931]: 67-86.
Boas, Franz. “As limitações do método comparativo em antropologia, 1894” In Castro, Celso (org.) Franz Boas. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro, Jorge Zahar editor, 2004 [1894]: 25- 39.
Boas, Franz. “Os métodos da etnologia, 1920” In Castro, Celso (org.) Franz Boas. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro, Jorge Zahar editor, 2004 [1920]: 41-52.
Radcliffe-Brown, A. R.. “O método comparativo em Antropologia Social” In Zaluar Guimarães, Alba (Org.) Desvendando Máscaras Sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1975: 195-210.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O Processo de Envelhecimento Social
A ONU estipulou de 1975 – 2025 como a Era do Envelhecimento (50 anos). O Brasil ocupará o 6º lugar no contexto mundial em 2025, chegando a aproximadamente 32 milhões de idosos. O segmento idoso é um segmento de estigmatizado no seu cotidiano. Costumamos classificá-los de velho, idoso, geronte, gerontino, velhote, ancião, terceira idade. Estas terminologias são o resultado da sociedade regida sob a lógica do mercado capitalista. Os Idosos uma vez aposentados ou incapazes de trabalhar são considerados improdutivos. Isto coloca o idoso numa espécie de “apartheid social” frente ao mercado sócio-econômico vigente. E obriga os idosos a conviverem com o sofrimento, com a violência e com a discriminação social.
A cidadania fica reduzida à condição de consumidor/produtor.
O Idoso é percebido como alguém não-produtivo, dependente, incapaz, um “peso social”, que necessita de muitos cuidados com a saúde: a velhice está ligada à idéia de uma ameaça inevitável, um processo gradual de diminuição de forças e capacidades.
A uma etapa difícil da vida que traz alterações na qualidade da vida, provocando quebra no status econômico, social e profissional, depressão, isolamento e doenças. Estas representações sociais que fazemos comumente dos idosos são influenciadas pelas práticas institucionais circulantes num determinado contexto sócio-histórico. Interferem nos comportamentos interativos dos idosos e daqueles que com eles convivem, nas modalidades do atendimento e na qualidade de suas vidas.Devemos criar e recriar imagens de um envelhecimento assimilando-o como parte integrante de nossas transformações bio-psicossociais de forma positiva.
Aspectos Bio-Psicossociais da Velhice:
A postura do idoso é um reflexo das relações que estabeleceu no passado e que ainda estabelece. Se alguma etapa do desenvolvimento humano não foi vivida de forma satisfatória, isso se refletirá na próxima etapa da vida, isso fica demonstrado no saudosismo.
Os sentimentos mais freqüentes dos idosos são:
- Medo da solidão, da impotência, da dependência;
- Da degeneração do corpo que a cada minuto aumenta,
- Medo de precisar de outra pessoa para viver e sobreviver,
- Medo de perder a consciência, esquecer as lembranças
- Medo de morrer só e que as pessoas que amam fiquem desamparadas.
Precisamos tomar consciência e ao mesmo tempo ter sensibilidade para perceber que envelhecer é inevitável, faz parte da existência humana, resultado do grande espetáculo de todo desenvolvimento humano e é fundamental viver essa etapa da vida, assim como todas as anteriores, possibilitando ser único no mundo, viver de forma satisfatória e feliz e poder registrar, mesmo que minimamente, sua experiência no mundo, poder completar o percurso: nascer, viver e morrer.
Aspectos biológicos:
Surgem rugas, cabelos brancos, calvície, osteoporose, artrose, hipertensão, perda de memória, cardiopatias; enfim há um declínio da sua força, disposição e aparência.
Aspectos psicológicos:
A motivação tende a diminuir e são necessários maiores estímulos para o idoso empreender uma nova ação. Características como enrijecimento do pensamento, certo grau de regressão, tendência a um certo tipo de reminiscências ou depressão, podem aparecer.
Aspectos Sociais:
Envolve um status político e econômico, que por exemplo, tem como marca a aposentadoria, a perda do papel profissional e de chefe de família tem como função a manutenção e controle da casa, e educação dos filhos.
Envelhecer, às vezes, é sinônimo de construção de um caminho que, no final da vida, fica mais difícil dar continuidade pela consciência da descontinuidade biológica. A velhice é encarada em nossa sociedade apenas negativamente, onde torna-se possível depositar tudo que remete à inutilidade, à dor, à finitude e a morte.
O idoso em outras sociedades:
Nas sociedades tradicionais, o velho representava a sabedoria, a paciência e a transmissão dos valores ancestrais. Era uma pessoa importante para o grupo, pois continha um lugar simbólico, onde era um elemento na vida do jovem. O idoso em determinadas culturas representa continuidade da história: binômio continuidade/memória que são valores almejados pelo grupo social. Numa sociedade indígena o idoso é sinônimo de manutenção e transmissão de conhecimentos. No Japão tem-se um extremo respeito pelos idosos, pois eles representam sabedoria.
Mitos e Verdades sobre o Envelhecimento:
Mito:
A velhice começa aos 60 anos.
Verdade:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a velhice se inicia aos 60 anos nos países em desenvolvimento, mas nos países desenvolvidos a idade sobe para 65 anos. A velhice NÃO começa em uma idade cronológica, nem ocorre de forma igual para todas as pessoas, é fruto de nossos hábitos e costumes. Nos anos 40 - era considerada velha uma pessoa de pouco mais de 50 anos de idade, e a expectativa de vida da população brasileira era de 45 anos. Hoje essa expectativa subiu para 71 anos, sendo que é maior para as mulheres - 75,2 anos e 67,6 anos para os homens. O envelhecimento é um processo pessoal e difere de pessoa para pessoa, de classe social para classe social e de época para época.
Mito:
O Velho não produz.
Verdade:
O velho é detentor de conhecimento, experiência e visão ampla do mundo, tendo condições de participar no mercado de trabalho, contribuindo com sua experiência e conhecimento acumulados ao longo dos anos. Não é só o jovem que produz e consome, o idoso pode exercer outras atividades produtivas e se tiver recursos, também vai consumir.
Mito:
A velhice é feia.
Verdade:
É evidente que com o decorrer do tempo o ser humano vai perdendo o frescor da juventude e a beleza exterior, tão valorizada em nossa sociedade. A beleza é um conceito efêmero que muda de geração para geração. O belo de hoje é muito diferente do belo de séculos passados. Atualmente, no entanto, valoriza-se, até com certo exagero, a beleza juvenil. A beleza da idade está refletida na sensatez, sabedoria e sobriedade, e também nas rugas e nos cabelos brancos como marcas do tempo.
Mito:
O envelhecimento acarreta perda da memória.
Verdade:
Os efeitos do envelhecimento sobre a memória não são inevitáveis nem irreversíveis. As pessoas possuem capacidade de recordar em qualquer idade, desde que exercitem a memória. O jovem também esquece, também se engana e ainda age muitas vezes de maneira ilógica.
Mito:
A velhice é uma etapa totalmente negativa.
Verdade:
A maioria dos idosos não tem limitações, nem suas vidas são negativas e dependentes.
Uma pessoa idosa possui várias experiências, conhecimentos e saberes que um jovem não pode ter, mas este possui a força e a vitalidade que o velho carece. Se a sociedade valorizar unicamente o vigor físico, o idoso fica em desvantagem.
O importante numa sociedade democrática e pluralista é respeitar a condição do idoso, sua experiência e conhecimento da vida, equilibrando com a capacidade de inovação, iniciativa e vitalidade do jovem.
Mito:
Idoso só gosta de bingo e baile.
Verdade:
O baile traz a possibilidade de relembrar e reviver momentos prazerosos, desenvolver a sociabilidade, as habilidades e talentos, promover a atividade física por meio da dança, estimular a sensualidade, desenvolver o gosto pela música e soltar a imaginação e fantasia. Esta atividade não se restringe apenas aos idosos, ela tem efeitos positivos em qualquer faixa etária. O bingo pode ser um excelente espaço de sociabilidade quando promovido com o objetivo de diversão e integração comunitária.
Quando a atividade se caracteriza como comercial pode levar ao vício, isolamento e perdas materiais, que são aspectos negativos em qualquer faixa etária.
Mito:
Velhice é doença
Verdade:
Há muitos meios de prevenir doenças e preservar a saúde física e mental. Existem doenças que se manifestam na velhice, mas podem ter sido adquiridas na infância e se agravaram ao longo da vida. O envelhecimento com qualidade depende da prevenção, de cuidados e hábitos saudáveis cultivados desde os primeiros anos de vida.
Mito:
O velho é ranzinza.
Verdade:
A pessoa que possui características como teimosia, rigidez, mau humor, é considerado ranzinza e pode tê-las acentuada na velhice, no entanto, estes comportamentos não são exclusivos da pessoa idosa.
Mito:
O envelhecimento traz impotência sexual.
Verdade:
Hoje os médicos, psicólogos e sexólogos já desmistificaram esse assunto tão importante para a pessoa em todas as etapas da vida. O corpo muda, mas a sexualidade continua, a sensibilidade fica refinada e mais bela. É importante manter os cuidados preventivos em relação as doenças sexualmente transmissíveis, garantindo assim o sexo seguro e reverter estatísticas que apresentam altos índices de AIDS entre os idosos.
O fato é que o Brasil está "envelhecendo" e precisamos rever conceitos sobre a "velhice", seus mitos e verdades e ordenar valores de respeito com a pessoa idosa em seu processo singular enquanto "pessoa", dentro de uma ótica cidadã e da sua condição de ser humano que merece atenção, carinho e proteção integral do Estado, da família e da sociedade, na qual tanto contribuiu e ainda contribui com trabalho e sabedoria que todo idoso e toda idosa possui.
Aula organizada no Curso "Cuidadores de Idosos" ministrada na Escola Técnica do Sistema Único de Saúde - SUS - ETSUS/Pará (Ariana da Silva).
Fotos: Mestre Verequete e Mestre Laurentino via Google.
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