Espaço destinado a discussões, comentários, informações e dados a respeito do Meio Ambiente Amazônico, com o objetivo de divulgar fatos ocorridos através dos conflitos sociais e das conquistas dos trabalhadores que habitam a região, além de indicar a Educação Ambiental como um dos caminhos de preservação da Amazônia e do Ser Humano.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Belém do Pará
Belém é uma cidade encantada.
Com terreiros de Umbanda, Candomblé, Tambor de Mina e homenagens à Iemanjá no mês de Dezembro.
Um lugar que acorda cedo no Ver-o-Peso, na Feira da Pedreira, da 25...
Uma "cidade-ribeirinha" que todos os domingos pode escutar (e dançar!) o "tradicional" Carimbó ao pôr-do-sol no Mormaço, na Cidade Velha.
Belém é uma cidade que lê.
Na Feira do Livro.
Na UFPA (à beira do rio ou na Biblioteca do IFCH, só para divulgar a "nossa" biblioteca!).
Na Praça da República, Batista Campos, Eneida de Moraes (a Praça e a Autora... Mamãe fez uma promessa pra "eu pagar" no Círio de 2010, ainda bem que ela não pediu para eu ir de "vestido azul", porque o meu "novo" é estampado...).
Belém é lugar acalorado.
Pelo clima quente e úmido, pelo calor humano, pelo estado abafado após a "chuva das duas" (que às vezes cai às 3!).
E, especialmente, pelo "acolhimento" dos paraenses da Capital, que recebem os turistas de fora e do "interior" com tanto carinho, como agora durante os festejos da Quadra Nazarena, nos 15 dias de Arraial - com a colaboração "profana" do "Cordão do Peixe-Boi" e da "mais-que-profana-e-diversa" "Festa da Chikita", que acontece após os "fogos da trasladação" no "Natal dos Paraenses" (que será agora, o Domingo do Círio, dia 10.10.2010 - que merece um 10 de cada um de nós, belenenses! Por tudo...).
Zuenir Ventura tem razão quando esclarece que não podemos "rotular" Belém através de "clichês" (eu, como aspirante à antropóloga, diria "estranhar" = reconhecer, perceber, sentir, dialogar, descrever, etnografar e analisar), nem muito menos interpretá-la com um "olhar distante", "de cima", "atravessado", "desconfiado",
"estigmatizado" pelo processo histórico e, apesar da "natureza política atual" (que não nos deixa muitas escolhas), ainda assim é preciso que possamos "ver" a nossa cidade afim de, de fato, lançar um "olhar antropológico, histórico, humano e local" como diria Geertz), para que, finalmente, o país inteiro tome "ciência" de que "vidas inteligentes" habitam aqui, como disse o Profº Dr. Márcio Couto...
Vidas inteligentes, hospitaleiras, calorosas, que se encontram pelas esquinas de toda a cidade, que lutam por melhorias e qualidade na educação; de pessoas que amam nossa Belém mesmo com todos os problemas enfrentados de saneamento básico e péssima distribuição de renda e, ainda assim, tradicionalmente, costumam valorizar a cultura e o nosso cotidiano social tão variado...
Nesse clima ufanista, desejo a tod@s um feriadão maravilhoso e fartura no almoço de domingo, com muita maniçoba e alegria...
Feliz Círio!
Até a próxima!
Ariana da Silva.
Foto: Ariana da Silva - Ver-o-Peso
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2 comentários:
Estive já por aqui e cá estou outra vez. Belo espaço para as letras e para remover este triste índice de leitura de 2 livros/ano por brasileiro. Na Argentina, são dezoito livros/ano.
Te convido a conhecer meus romances. Três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
Um grande abraço e boa leitura!
João Bosco Maia
Muito obrigada pela visita! Parabéns pela iniciativa de livros digitalizados disponibilizados no teu blog.
Um abç!
:)
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